sábado, 21 de dezembro de 2013

Por debaixo da pele

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 Hoje eu acordei me sentindo uma intrusa no meu próprio corpo, sentia todos meus defeitos super expostos como em uma vitrine, de vidro fino, para qualquer um ver ou quebrar, tão simples quanto perder um grão de areia no deserto. Sentia os olhares nas ruas críticos, fugi de espelhos e qualquer coisa que refletisse minha imagem. Minha bolha de proteção era mais frágil que supos, e em um momento vão, permiti que á quebrassem.

Todos pareciam cientes dos meus segredos, do meu passado negro e das minhas fraquezas, qualquer um poderia me quebrar em dois, três, quatro... qualquer um. Minhas armas eram tão mais fracas...

No primeiro olhar atravessado quis correr, me esconder e fugir pro alto, pra longe, pra debaixo de qualquer coisa, me esconder nos braços de alguem, achar proteção e, pela primeira vez, me deixar sentir protegida. Mas não havia esses braços, e pelo caminho que segui, não tinha sombras pra me esconder, tudo estava tão exposto e claro, mais uma vez, por debaixo da pele, eu me senti uma verdadeira e horrenda intrusa.

2 comentários:

  1. Adorei o texto, é profundo e verdadeiro!
    Beijos e Boa-sorte com o blog!
    eujaliesselivro.blogspot.com.br

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  2. Ownn! Amei o texto!
    Te indiquei para Tag: Desafio de Férias no meu blog, espero que goste:

    http://cheirinhodolivro.blogspot.com.br/2013/12/tag-desafio-de-ferias.html

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